Apesar de paralisações, Temer afirma que "não haverá recuo" em reformas, diz colunista

Foto: Agência Brasil

Em pronunciamento a auxiliares, Michel Temer afirmou nesta sexta-feira (28) que "não haverá recuo" e que seguirá a agenda de reformas para realizar um "governo reformista", indiferente a greve geral deflagrada pelas centrais sindicais e movimentos sociais que acontece hoje em todo o país. Manifestantes são contrários as reformas trabalhista e da previdência, atualmente tramitando no Congresso Nacional, e a Lei da Terceirização. As informações são do colunista Josias de Souza.

Temer, que se reuniu no início da manhã com os ministros Moreira Franco e Antonio Imbassahy, afirmou que a adesão popular as greves foi menor do que se esperava pela avaliação do governo e estuda um possível pronunciamento público.

Em conversa com os aliados, o presidente teria afirmado que outros países também passaram por protestos para aprovar as medidas, mas que os esforços são essenciais para trazer avanços econômicos.

Ao colunista, um ministro não identificado falou sobre a reformulação da Previdência, que precisa, ao todo, de 308 votos para ser aprovada. "Sabemos que não será fácil aprovar a reforma da Previdência. Não era fácil ontem. Não será fácil amanhã. Mas trabalhamos com a convicção de que é o melhor a ser feito. Por isso, achamos que vamos conseguir os votos, mesmo que demore um pouco mais. Pode ser no final de maio, no início de junho. O que importa é aprovar.

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