29/07/2017 10:13:00

Aliados e oposição definem estratégias para votação de denúncia contra Temer

Redação/RedeTV!

(Foto: ABr)

Há poucos dias da votação da denúncia por corrupção passiva contra o presidente Micher Temer na Câmara, marcada para próxima quarta-feira (2), parlamentares aliados do governo e de oposição definem os últimos detalhes para atingir seus respectivos objetivos.

Pelo lado do presidente, Temer se reunirá com ministros e deputados da base aliada no domingo (30) para discutir a votação em encontro no Palácio do Jaburu.

No outro extremo, a oposição vê que o cenário no momento é mais favorável ao peemedebista e tem praticamente definida sua estratégia. A ideia é não registrar a presença em plenário. Sem quórum, a votação será adiada.

Na terça-feira (1º), véspera da votação, líderes de partidos e deputados da oposição se reunirão na Câmara para chegar a um acordo final sobre o tema.

Se não houver quórum, a votação da denúncia contra Temer na Câmara pode ocorrer apenas em setembro. Para que a Câmara autorize que a denúncia apresentada pela PGR seja analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), são necessários os votos de dois terços da Casa, o que representa 342 deputados. Ou seja, a votação só poderia ser iniciada assim que 342 dos 513 deputados estiverem presentes em plenário.

Antes do recesso parlamentar, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, anunciou que a votação do parecer contrário ao prosseguimento da denúncia contra Temer ocoreria no dia 2 de agosto.

De acordo com ele, a decisão foi tomada após um acordo feito com as lideranças do governo e da oposição, logo depois de ter sido aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) o relatório que recomenda o arquivamento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer pelo crime de corrupção passiva.

A sessão está marcada para ter início às 9h. "Espero que no dia 2 e agosto à noite a gente possa ter esse assunto encerrado", disse o presidente. Maia explicou ainda que, antes da votação, deverão ser dados 25 minutos para que o relator do parecer e a defesa do presidente exponham seus argumentos novamente.

Veja também: Governo Temer tem aprovação de 5% dos brasileiros

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