Tropas colombianas matam 35 em novo confronto com as Farc
ReutersTropas colombianas mataram nesta segunda-feira (26) 35 rebeldes de esquerda das Farc em uma região remota da selva, informou o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, no segundo golpe ao grupo financiado por drogas em menos de uma semana.
O ataque na madrugada na província central de Meta elevou o número total de rebeldes das Farc mortos pelas forças armadas para 68, depois de um ataque na quarta-feira (21) passada que matou 33 rebeldes que descansavam na região de planícies do norte de Arauca.
"Isso mostra que nossas forças armadas continuam a sua ofensiva e não vão parar", disse Santos durante uma reunião de agentes de segurança na cidade provincial de Villavicencio.
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As operações fazem parte de uma nova estratégia militar para combater as guerrilhas marxistas, destruindo suas principais unidades armadas e financeiras, marcando uma mudança do foco anterior de rastrear e matar os seus líderes.
Bilhões de dólares em ajuda militar dos EUA ajudaram a Colômbia a liderar uma ofensiva militar que matou os principais líderes do grupo comunista e os empurrou ainda mais para a montanha isolada e regiões da selva.
A força de combate das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) caiu em cerca de metade para perto de 8.000 combatentes na última década e muitos dos principais comandantes do grupo e os membros fundadores estão mortos.
A nova estratégia se concentra no uso de inteligência para rastrear unidades de batalha específicas e sufocar as suas fontes de financiamento, que incluem tráfico de drogas, mineração ilegal de metais e extorsão.
O grupo anunciou no mês passado que iria abandonar a sua política de sequestro por resgate, algo que fez durante décadas, e libertaria militares e policiais reféns que mantinha em acampamentos na selva. A libertação está prevista para começar no início de abril.
As Farc, no entanto, mantêm sua força formidável e continuam atacando cidades e instalações de petróleo numa tentativa de enfraquecer setores como mineração e energia que ajudaram a economia colombiana a crescer.
Apenas uma semana atrás, o grupo matou 11 soldados em Arauca.
(Reportagem de Monica Garcia e Luis Jaime Acosta)