07/10/2015 12:33:00

Pesquisa mostra queda de Hillary e aumento no apoio a Sanders na Califórnia

2015-10-07 15:25:42 GMT+00:00 - Reuters

Por Dan Whitcomb

LOS ANGELES (Reuters) - Hillary Clinton, favorita entre os pré-candidatos presidenciais do Partido Democrata dos Estados Unidos, sofreu uma queda forte no apoio dos prováveis eleitores das primárias no Estado da Califórnia desde maio, enquanto o rival Bernie Sanders ganhou espaço, revelou uma pesquisa do instituto Field Poll nesta quarta-feira.

Menos da metade dos eleitores democratas que podem participar da primária californiana em junho de 2016, ou 47 por cento, disseram que irão votar em Hillary, cuja candidatura foi prejudicada por um escândalo relacionado ao uso de uma conta particular de e-mail quando ela era secretária de Estado dos EUA, de acordo com a pesquisa.

Em levantamento da Field Poll realizado em maio, Hillary tinha 66 por cento dos prováveis eleitores das primárias da Califórnia.

Desde maio, entretanto, o autodenominado socialista Sanders, até o momento o adversário mais forte de Hillary pela indicação democrata, foi de um apoio que não passava de um dígito para 35 por cento das intenções de voto na Califórnia, segundo a pesquisa.

Mark DiCamillo, diretor do Field Poll, afirmou que a Califórnia parece estar em sintonia com os eleitores de todo o país, onde as taxas de aprovação da ex-primeira-dama sofreram um golpe com a revelação sobre os e-mails.

?Acho que, essencialmente, isso tem a ver com o fato de que, ao longo dos últimos meses, quase todas as notícias que os eleitores ouviram sobre Hillary Clinton foram sobre o escândalo dos e-mails, e não sobre suas posições políticas?, disse DiCamillo. ?A campanha está em um clima bastante defensivo, e isso nunca é boa coisa?.

O levantamento também revelou que 63 por cento dos possíveis eleitores acham que seria bom se o atual vice-presidente dos EUA, Joe Biden, entrasse na disputa interna dos democratas.

Mas só 15 por cento dos eleitores em potencial apoiariam Biden na primária de junho se ele passasse a concorrer, uma contradição aparente que DiCamillo diz ser explicada pela frustração dos democratas com uma temporada de primárias na qual seus candidatos vêm sendo ofuscados por uma corrida republicana mais polêmica e chamativa.

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