26/09/2015 10:44:00

Papa vai à Filadélfia, nos EUA, para promover a liberdade religiosa

Reuters

NOVA YORK (Reuters) - Um dia depois de seu discurso na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, o papa Francisco segue viagem para a Filadélfia, berço da independência norte-americana, para promover a causa da liberdade religiosa em seu penúltimo dia de visita aos Estados Unidos.

O pontífice argentino, de 78 anos, tem chegada prevista a Filadélfia em torno das 9h30 no horário local (10h30, no horário de Brasília) e do aeroporto segue para o Independence Hall, o edifício do século 18 onde os dois documentos que deram origem aos EUA, a Declaração de Independência e a Constituição, foram instituídos.

Francisco vai discursar no local para um público de hispânicos e outros imigrantes sobre o tema da liberdade religiosa. O evento combina duas das questões que mais preocupam o papa: as dificuldades sofridas pelos imigrantes que buscam por uma vida melhor para si e suas famílias, e a liberdade de culto religioso.

O papa denunciou a perseguição a cristãos e outras minorias religiosas no Oriente Médio.

Em seu discurso na Assembleia Geral da ONU na sexta-feira, o papa destacou que os cristãos e outros grupos no Oriente Médio "tem sido forçados a testemunhar a destruição de seus locais de culto, sua herança cultural e religiosa e suas casas e propriedades", sendo forçados a fugir para não enfrentar a morte ou a escravidão.

O papa também denunciou em seu discurso "uma sede egoísta e sem limites por poder e prosperidade material" no mundo, o que leva a um mau uso dos recursos naturais e a exclusão dos "fracos e desfavorecidos".

O líder dos 1,2 bilhões de católicos romanos do mundo também tem uma missa marcada na Basílica de São Pedro e Paulo da Filadélfia e vai liderar uma cerimônia de rezas durante o Encontro Mundial de Famílias, um congresso para promover os valores familiares.

O papa encerra seu sexto dia de sua viagem aos EUA no domingo, com uma missa em frente ao edifício neoclássico do Museu de Arte da Filadélfia, para a qual são esperadas 1,5 milhões de pessoas.

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