Pais contam como é criar bebê cega e surda
Redação/RedeTV!
Clarisa Vollmar está perto de completar seu primeiro aniversário, mas já conta com mais de 30 mil seguidores no Facebook. Seus fãs a acompanham no processo de crescimento, aprendizado e exploração com um carinho especial, já que Clarisa é cega e surda.
Seus pais, Justin e Rachel Vollmar decidiram que queria criar um espaço pró-táctil, onde bebês e pessoas iguais a Clarisa possam "aproveitar de acesso igualitário a informação e participar completamente deste processo". Pais de outras três crianças surdas, Justin e Rachel não querem que seus filhos experimentem nenhum tipo de isolamento.
Justin conta que cresceu em uma família onde a maioria dos integrantes eram surda, e só percebeu o quão especial foi a experiência após ficar na casa de uma família que não sofria de surdez por seis semanas. "Aquilo me deixou maluco. Eu nunca fiquei tão frustrado em toda minha vida. Eu não conseguia entender o que acontecia na mesa de jantar. Todos com exceção do filho da família não sabiam linguagem de sinais", contou o pai de Clarisa.
A maioria das crianças que nascem cegas e surdas começam com algum nível de surdez, que vai evoluindo, e gradualmente vão perdendo a visão. Pensando nisso, eles foram criando diversas "regras de convivência", como o fato de que todo mundo, quando chega na casa, deve beijar, Clarisa, mover as mãos do bebê para sinalizar "Olá" e desenhar com a mão símbolos de beijo e amor em seu rosto.
Clarisa tem liberdade para conhecer e diferenciar diversos tipos de textura e formas. Confira nos vídeos abaixo:
