11/06/2018 20:05:00 - Atualizado em 11/06/2018 20:13:00

Pai comove ao mostrar filho se despedindo da irmã com doença terminal: "Não devia ser assim"

Redação/RedeTV!

(Foto: Reprodução/Facebook)

O norte-americano Matt Sooter registrou o momento em que o filho, Jackson, de seis anos, conforta e se despede da irmã caçula, a pequena Adalynn, de quatro anos, que morreu após ser diagnosticada com um tumor cerebral. 

"Um menininho não devia ter de dizer adeus para sua cúmplice, sua companheira de brincadeiras, sua melhor amiga, sua irmãzinha. Não é assim que devia ser, mas este é o mundo em que vivemos", desabafou o pai ao postar a foto no Facebook, no último dia 3, acrescentando que o estado da menina estava piorando rapidamente: "Ela já não consegue comer ou engolir sem dificuldades e dorme a maior parte do tempo. Provavelmente, ela não tem muito tempo".

Horas após a postagem, o pai voltou à rede social para anunciar que a pequena havia falecido: "Às 1:04 da manhã, a nossa menina recebeu a cura milagrosa pela qual rezamos por tanto tempo e correu para os braços de Jesus", escreveu ele. "Ela passou desta vida para a próxima da forma como viveu: teimosamente, mas também pacificamente e rodeada pela família. Tudo isso aconteceu mais rápido do que esperávamos, mas isso é uma bênção porque ela sofreu pouco no final".

Adalynn, chamada de Addy, foi diagnosticada com o tumor inoperável no tronco cerebral (conhecido pela sigla DIPG), em novembro de 2016, após os pais notarem que ela estava tendo problemas para andar. "No início, uma das pernas dela estava meio que balançando de um jeito estranho", explicou a avó de Addy, Ann Sooter, em entrevista ao Daily Mail. "Assim que os médicos descobriram que era DIPG, eles basicamente disseram: 'aproveitem seu tempo, porque ela vai morrer'".

A família optou por um tratamento com radioterapia que, inicialmente, eliminou as células cancerígenas, mas logo a doença voltou. Então, os pais decidiram ir até Monterey, no México, em busca de um tratamento experimental, mas o câncer continuou a se espalhar.

Este tipo de câncer é raro, considerado agressivo e costuma afetar crianças entre cinco e nove anos de idade. Com o tempo e evolução do tumor, são afetados o coração, visão, respiração, a capacidade de engolir e o equilíbrio.

(Foto: Reprodução/Facebook)

Veja também: Crianças com câncer contam o que desejam para o futuro

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