23/11/2020 16:25:00 - Atualizado em 23/11/2020 16:26:00

OMS diz que há esperança de vacina acabar com pandemia

Ansa

Pelo menos quatro vacinas divulgaram resultados relativos à terceira fase de estudos clínico 

(Foto: Itamar Crispim/Fiocruz)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta segunda-feira (23) que existe uma esperança de que as futuras vacinas contra o novo coronavírus Sars-CoV-2 consigam acabar com a pandemia de Covid-19 que já provocou a morte de quase 1,4 milhão de pessoas em todo o mundo.   

“Há agora uma esperança real de que as vacinas, juntamente com outras medidas de saúde já testadas, possam ajudar a acabar com a pandemia de Covid-19”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Gebreyesus, durante coletiva sobre o novo coronavírus.  

Segundo ele, “a luz no fundo deste túnel longo e escuro está ficando mais forte depois das últimas boas notícias sobre as vacinas”.   

“Nenhuma vacina na história foi desenvolvida tão rapidamente. A comunidade científica estabeleceu um novo padrão para a criação de vacinas”, enfatizou Gebreyesus.   

Nos últimos dias, pelo menos quatro candidatas a vacinas contra a Covid-19 divulgaram resultados relativos à terceira fase de estudos clínicos, demonstrando índices de eficácia dos imunizantes acima de 90%.   

As vacinas da Biontech/Pfizer e da Moderna apresentaram taxas de proteção de 95% e 94,5%, respectivamente. Já a russa Sputnik, registrou 92% de eficácia, enquanto que o imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford teve índice de 90%.   

Hoje, inclusive, a OMS anunciou que pretende “finalizar a avaliação” da vacina britânica no início de 2021.   

“Vamos analisar esses dados com muito cuidado, mas saudamos bastante os resultados e esperamos finalizar a avaliação no próximo ano”, explicou Mariângela Simão, brasileira e diretora-geral assistente para acesso a medicamentos, vacinas e produtos farmacêuticos da OMS.   

Natal – Durante a coletiva, a chefe-técnica da OMS, Maria Van Kerkhove, recomendou que a decisão “mais sensata” no Natal seria não almoçar ou jantar com familiares que não fazem parte de seu convívio para conter a propagação do coronavírus.   

“A difícil decisão de não nos reunirmos nas férias é a aposta mais segura”, afirmou a médica. (ANSA)

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