29/02/2016 09:43:00 - Atualizado em 29/02/2016 10:08:00

Mulher é presa após exibir cabeça de criança pelas ruas da Rússia

Redação RedeTV! com ANSA

(Foto: Reprodução/Twitter/govoritmsk)

Uma mulher causou pânico na manhã desta segunda-feira (29) após caminhas pelas ruas de Moscou (Rússia) carregando a cabeça de uma criança.

De acordo com o jornal britânico Mirror, a mulher de 39 anos foi vista na saída da estação de metrô Oktyabrskoye Pole. Enquanto caminhava pelas ruas, ela se identificava como terrorista, gritava Allahu Akbar (Deus é Grande) e ameaçava se explodir.

Ela foi presa cerca de uma hora depois do início da caminhada. Apesar das ameaças de explosão, os policiais não encontraram explosivos com a mulher nem na região onde ela estava. 

Em comunicado, o Ministério do Interior da Rússia informou que a mulher levava a cabeça de uma menina de quatro anos. O corpo da criança foi encontrado a alguns metros da estação. Acredita-se que a mulher trabalhava como babá da menina identificada como  Nastya M., segundo a emissora "RT", e tenha esperado os pais dela saírem para cometer o assassinato. 

Segundo o site russo "LifeNews", a mulher do Uzbequistão foi identificada como Gulchekra Bobokulova. Bobokulova ainda ateou fogo no apartamento da família, onde os bombeiros encontraram o corpo da menina sem a cabeça após apagarem o fogo.

O site conta que a reconstituição apontou que a criança foi morta enquanto estava dormindo e a cabeça decepada foi colocada em um saco plástico. Após atear fogo, ela saiu transtornada pelas ruas da capital. 

Exames apontaram a presença de material explosivo nas mãos e braços de Bobokulova, mas os investigadores ressaltam que pode ser apenas "a mistura combustível" que ela utilizou para colocar fogo no apartamento.

Ainda de acordo com o "LifeNews", os pais da criança estão em estado de choque porque disseram que a babá era uma pessoa "profissional" e "confiável". Porém, ela estaria com problemas de relacionamento com seu marido, do qual estava se separando, e aparentava estar "nervosa" nos últimos tempos. Não há ligações terroristas aparentes no caso.

(Foto: Reprodução/Twitter)

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