14/05/2022 15:01:00

Militares ucranianos usam motos elétricas silenciosas durante ataques russos; vídeo

Redação RedeTV!

O uso das motos faz com que a circulação dos soldados seja facilitada nos conflitos 

(Foto: Reprodução/Redes sociais)

Para realizar os combates contra as tropas russas, os soldados ucranianos passaram a utilizar motocicletas elétricas silenciosas, com o intuito de otimizar sua circulação diante dos ataques no país. 

Em um vídeo publicado nas redes sociais, um soldado utiliza a moto para demonstrar o quão eficaz o veículo pode ser durante as ações feitas em função da guerra. 

No registro, foi utilizado a seguinte legenda: “Esta bicicleta elétrica é super útil, pois pode operar silenciosamente nas linhas de frente ou mesmo atrás das linhas inimigas”. 

As motocicletas são produzidas na Ucrânia por meio da companhia ELEEK e, costumam ser adaptadas conforme as experiências de cada militar.

Entenda o conflito entre Rússia e Ucrânia

A tensão entre os dois países é antiga. No fim de 2013, protestos populares fizeram com que o então presidente ucraniano Víktor Yanukóvytch, apoiado por Moscou, renunciasse. Na época, os ucranianos debatiam uma possível adesão à União Europeia.

Em 2014, a Rússia invadiu a Ucrânia e anexou o território da Crimeia, incentivando separatistas pró-Rússia desde então. Em 2015, foram firmados os Acordos de Minsk que decretavam um cessar-fogo, entre outros pontos, e proibiam Moscou de apoiar os rebeldes e Kiev deveria reconhecer Donetsk e Luhansk como províncias autônomas.

Apesar disso, o conflito continuou, o cessar-fogo não foi respeitado e cerca de 10 mil pessoas morreram desde então.

Em novembro de 2021, a Ucrânia se movimentou para fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a aliança militar criada após a Segunda Guerra Mundial. A Rússia se sentiu ameaçada e iniciou exercícios militares na fronteira com o país vizinho, exigindo que a nação nunca se torne um membro.

A tensão se estendeu e se agravou após o presidente russo reconhecer Donetsk e Luhansk como províncias independentes, causando sanções por parte do Ocidente e a invasão de 24 de fevereiro.

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