Menino de 11 anos comete suicídio após namorada fingir a própria morte
Redação RedeTV!
(Foto: Reprodução/Facebook)
O adolescente Tysen Benz, de 11 anos, tirou a própria vida após a namorada dele, uma menina de 13 anos, fazer uma "brincadeira" na qual fingia a própria morte. A afirmação partiu da mãe do menino, Katrina Goss.
"Ela fez uma pegadinha em que parecia que ela havia morrido e as contas de usou outros amigos deles [nas redes sociais] para fazer parecer que ela havia se matado", afirma Katrina em entrevista ao New York Post. "Então, ele acreditou nela e disse: 'vou me matar'".
Em 14 de março, a mãe encontrou o menino enforcado e chamou uma ambulância. Tysen foi levado a um hospital em Ann Arbor, no Michigan (Estados Unidos) ainda com vida e foi mantido por aparelhos, mas morreu na última terça-feira (4).
Descrito como "uma criança maravilhosa", que gostava de praticar esportes e era bem-humorado, Tysen estava namorando escondido e conversando com a adolescente, que não teve o nome divulgado, por meio de um celular que ele comprou sem a mãe saber.
Katrina explica também que não chegou a conhecer a jovem, embora já tenho visto ela junto de seu filho, mas, ainda assim, não entende por que ela manipularia ele dessa forma.
A mãe afirma que gostaria de ver a suposta namorada do filho ser punida pelo o que a "brincadeira" causou. "Estou furiosa. Sim, eles são jovens, mas, sinto que, quando você tem 13 anos, você entende o que está escolhendo, sabe o certo e o errado. Você pode fazer suas escolhas", defende Katrina. "Me parece que ela se aproveitou de um garoto mais novo para controlá-lo e manipulá-lo. Ela deveria ser considerada legalmente responsável por essa brincadeira horrível".
Segundo o capitão da polícia Mike Kohler, do departamento de Marquette, é possível que a adolescente seja indiciada como um adulto caso a investigação conclua que a atitude dela realmente influenciou o suicídio.
Para evitar que casos como esse aconteçam com outras famílias, a mãe de Tysen fez um apelo aos pais de jovens: "Falem, estendem a mão e se comuniquem com seus filhos sobre o precioso presente da vida, sobre o perigo das postagens na internet e das mensagens de texto e como isso pode ter o mesmo efeito que cara a cara".
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