Fotos mostram como doença cruel destruiu a vida de uma mãe
Redação/RedeTV!
Foto: Divulgação/Mirror Online
Quando tinha apenas 20 anos, a inglesa Becky Aspinall viu sua vida ser virada de ponta cabeça ao ser diagnosticada com a Doença de Huntington, uma condição rara que afeta as células nervosas do cérebro causando seu rompimento ao longo dos anos. Conhecida como "a doença mais cruel que o homem conhece", a doença normalmente só começa a se manifestar a partir dos 40 anos e é passada geneticamente, provocando alterações de humor, personalidade, problemas de memória e perda do controle muscular.
Herdada de seu pai, a doença, em menos de uma década, tirou a capacidade de Becky de andar, falar e viver uma vida independente. Atualmente com 28 anos, a jovem, que é mãe de um menino de sete, precisou mudar-se para um lar para idosos e necessita de cuidados diários."Ela era uma menina muito, muito bonita. Quando você vê a deteriorização é horrível como [a doença] destrói as pessoas. Ela é apenas uma sombra da garota que era alguns anos atrás", lamentou a mãe de Becky, Lisa Kelly, de 49 anos ao "Mirror.uk". "Essa doença tira tudo lentamente. Primeiro o seu comportamento é afetado, então as coisas físicas começam a deteriorar", completou.
De acordo com a mãe, os sintomas começaram a se manifestar quando a jovem engravidou do filho. Os primeiros sinais foram fala arrastada e espasmos nas pernas, muitas vezes confundidos com embriaguez. "Do lado de fora, Becky parecia como qualquer outra mulher de 20 anos, mas dentro de cinco meses um neurologista olhou em seus olhos e testando seus reflexos disse: 'Eu tenho medo de dizer, mas você está em início da doença de Huntington precoce."
Embora esteja perdendo gradativamente as capacidades motoras, Becky assinou um documento legal para dizer que não deve ser alimentada por tubos caso perca a capacidade de engolir. A jovem e sua família são assistidos pela Associação da Doença de Huntington sediada em Liverpool.
Fotos: Divulgação/Mirror Online
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