12/08/2017 12:44:00

China pede "moderação" aos EUA para reduzir tensão com Coreia do Norte

ANSA

O presidente da China, XI Jinping, pediu ao seu homólogo norte-americano, Donald Trump, que modere "palavras e atos" para evitar mais tensão na península coreana, informou a TV estatal chinesa neste sábado (12).

Durante conversa por telefone com Trump, Xi afirmou que "as partes implicadas [EUA e Coreia do Norte] devem evitar declarações e ações que aumentem a tensão". Além disso, o mandatário chinês pediu para que ambas as nações mantenham um "rumo geral de diálogo, negociações e acordo político", destacou a CCTV.

De acordo com a agência oficial "Xinhua", o presidente da China ainda assegurou que seu país "está disposto a trabalhar com o governo dos Estados Unidos para resolver a questão", já que "compartilham o interesse comum de livrar a península coreana das armas nucleares e de manter a paz e a estabilidade" na região.

A conversa entre os dois líderes aconteceu em pleno momento de tensão com a Coreia do Norte, que ameaçou bombardear a ilha de Gum, um território controlado pelos Estados Unidos no Pacífico.

Antes da conversa telefônica, o Ministério das Relações Exteriores da China também pediu ao governo de Trump e à Coreia do Norte que "abandonem o velho método de demonstração de poder".

Segundo a TV estatal, Trump respondeu que "as relações entre China e Estados Unidos se encontram em um estado de bom desenvolvimento, e ainda podem melhorar".

Em comunicado, a Casa Branca afirmou que em um telefonema ao governador da ilha de Guam, Eddie Calvo, Trump "reafirmou" que as "forças dos Estados Unidos estão preparadas para garantir a segurança da população local e do próprio país como um todo".

Na última sexta-feira (11), o republicano advertiu a Coreia do Norte e afirmou que se ocorrer qualquer ataque na ilha de Guam "vai se arrepender de verdade, e vai se arrepender rápido".

Em sua conta no Twitter, Trump disse que "as soluções militares estão prontas para ser usadas caso a Coreia do norte atue de forma imprudente", escreveu.

No mês de julho, Pyongyang realizou dois testes de mísseis balísticos intercontinentais capazes de atingir o território norte-americano.

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