13/12/2017 17:55:00 - Atualizado em 13/12/2017 18:02:00

Casal que enterrou bebê recém-nascido é solto no Reino Unido

Redação/REDETV!

Foto: Reprodução/Facebook

Um casal acusado de assassinato por enterrar o próprio filho após sua morte quatro dias depois de seu nascimento foi solto depois de passar nove meses na prisão. Anthony Clark, 35 e Catherine Davies, 25 anos, de Bolton, Manchester, foram absolvidos por ordem judicial.

O corpo do bebê foi colocado em uma caixa de sapato e Clark cavou um túmulo no Cemitério Heaton, onde o recém-nascido foi enterrado. As circunstâncias da morte até hoje são desconhecidas, mas na identificação do corpo o bebê tinha sinais de desnutrição.

A ausência da criança não levantou suspeitas porque o casal escondeu de amigos e familiares a gravidez e o nascimento. O caso só veio à tona porque Davies comentou o ocorrido com sua mãe, cinco semanas depois da morte da criança. Ela informou a polícia e cachorros farejadores encontraram o esqueleto do bebê.

A polícia também teve acesso ao diário de Davies onde ela confidenciou que o bebê “morreu no sono”. Em outro trecho ela afirma: “enterrado na caixa - amo você sempre".  

A vizinha Michelle Gibson lembrou que, após o nascimento, viu Clark com o recém nascido em seus braços na rua. Gibson relatou o ocorrido durante o julgamento: "Eu perguntei se ele tinha um bebê garoto. Ele disse ‘sim, mas o pequeno bastardo não está dormindo’. Isso me surpreendeu porque não era algo que eu esperava que ele dissesse”.

Depois que o crime foi descoberto, Davies alegou que o parceiro com quem estava há dez anos se recusava a comprar suprimentos para a criança: "Ele disse que só poderia me prover ou o bebê - um ou outro. Ele não era um bebê forte. Ele precisava de uma incubadora”.

O advogado de defesa afirmou que sua cliente “ficou quase completamente sob o controle de Anthony Clark”. Ainda de acordo com o advogado, a mãe da criança não mantém contato com o ex-parceiro assim como Clark, que afirmou através de sua defesa “não ter planos de contatar Davies no futuro”.

Veja também: Justiça do Reino Unido decide que aparelhos de bebê devem ser desligados

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