Após o caso Turpin na Califórnia, relembre outras histórias chocantes de cárcere privado
Redação/RedeTV!
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Nesta segunda-feira (15), o caso de Anna e David Turpin, que mantiveram seus 13 filhos em cativeiro na Califórnia, chocou o mundo. A polícia encontrou jovens com idade entre 2 e 29 anos vivendo em situação de subsistência, sem acesso a água ou comida.
Infelizmente essa não é uma situação isolada. Outros casos de sequestro e cárcere privado já ganharam forte destaque na mídia. Relembre alguns deles:
Elizabeth Fritzl
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A mulher austríaca foi presa em cativeiro por seu próprio pai aos 18 anos. Josef Fritzl levou sua filha ao porão com a desculpa de que precisa de ajuda para arrumar uma porta. Lá, a garota passou os próximos 24 anos de sua vida, sofrendo inúmeros estupros e tendo sete filhos com o sequestrador, sendo que três cresceram no porão junto da mãe, um morreu e os outros foram “adotados” pelo pai-avô.
O caso foi revelado em abril de 2008 após Elizabeth passar mal e ser levada ao hospital, onde confessou tudo aos médicos, que chamaram a polícia. Josef Fritzl foi condenado à prisão perpétua pelos crimes de incesto, estupro, cárcere privado e homicídio. Ele está preso desde então.
Sequestros de Cleveland
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Amanda Berry, Georgina DeJesus e Michelle Knight foram sequestradas no inicio dos anos 2000 e permaneceram em cativeiro por um período entre 9 a 11 anos. O sequestrador Ariel Castro, agrediu e estuprou diversas vezes as vítimas, o que resultou no nascimento de uma menina e inúmeros abortos.
O cárcere acabou em 2013, quando Castro esqueceu de trancar as portas de dentro da residência. Um vizinho ouviu os gritos das garotas e chamou a polícia. O sequestrador foi condenado à prisão perpétua pelos crimes de rapto, estupro e homicídio.
Natascha Kampusch
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Um dos casos mais emblemáticos da história é o de Natascha Kampusch. A austríaca foi raptada em 1998 aos 10 anos de idade e só escapou em 2006, aos 18 anos. O sequestrador, Wolfgang Přiklopil, se matou após a fuga.
A garota foi submetida a tortura, estupro e degradação psicológica constante durante os anos no cativeiro. O sequestro levantou um grande questionamento sobre as investigações criminais na Áustria, que falhou diversas vezes com o caso de Natascha.
