África do Sul apresenta poucos casos graves da variante Ômicron, afirma OMS
Redação RedeTV!Entre 14 de novembro e 4 de dezembro, a taxa de ocupação dos leitos de UTI era de apenas 6,3%
(Foto: Reprodução/OMS)
O Escritório Regional da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a África informou, nesta quinta-feira (9), que poucos dos casos registrados da variante Ômicron detectados na África do Sul foram considerados graves.
Segundo o órgão, os pesquisadores estão trabalhando sem parar para determinar se a nova variante é mais contagiosa, se causa doenças graves ou se tem algum impacto sobre as vacinas existentes e os tratamentos.
O coordenador do programa de vacinação da OMS na África, Richard Mihigo, disse que há uma suposição de que as vacinas atuais contra a Covid-19 podem não proteger as pessoas contra a variante Ômicron, mas, até o momento, não há evidências conclusivas.
"As vacinas protegeram as pessoas de doenças graves e hospitalização devido a outras variantes preocupantes, e não houve necessidade de modificar essas vacinas”, completou Richard.
Dados da OMS que analisaram as hospitalizações em todo o país, entre 14 de novembro e 4 de dezembro, e revelaram que a ocupação de UTI’s foi de apenas 6,3%, o que, segundo Richard, é muito baixo em comparação com o mesmo período em que a África do Sul estava enfrentando o pico ligado a variante Delta.
O coordenador informou que, para analisar a gravidade da Ômicron no país, é necessário mais duas ou três semanas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reiterou que continua apoiando os países a melhorar a vigilância genômica para rastrear o coronavírus e detectar outras variantes preocupantes pelo mundo.
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