Emprego formal tem perda de mais de 220 mil vagas em 3 meses, e setor informal cresce

O número de vagas de emprego formais no Brasil teve um recuo de 226 mil entre o primeiro e o segundo trimestres deste ano. O número consta em um levantamento do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) sobre dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A pesquisa também aponta que o período registrou um total de 259 mil pessoas que deixaram de trabalhar por conta própria.

Já em relação às vagas informais, o país teve um salto de 668 mil postos abertos no segundo trimestre de 2016. De acordo com o levantamento, a construção civil é o setor com maior aumento, com 10,7% de vagas informais criadas ante uma queda de 4,16% de vagas com carteira assinada fechadas.

Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados em 23 de setembro apontavam que o Brasil fechou 33.953 vagas formais de trabalho no mês de agosto. A contrução civil também lidera o ranking de postos fechados, com 22.113. Na sequência aparecem agricultura (-15.436) e serviços (-3.014).

No acumulado dos oito primeiros meses do ano, segundo o Caged, houve o fechamento líquido de 651.288 postos na série com ajuste. É a performance mais fraca da série histórica iniciada em 2002. Nos doze meses encerrados em agosto, foram 1,656 milhão de postos perdidos, também na série com ajustes.