06/07/2020 13:34:00 - Atualizado em 06/07/2020 13:46:00

Região Sul volta a entrar em alerta devido a risco de novos temporais

ABr

Na última terça-feira (30), ciclone deixou dez pessoas mortas

Na última terça-feira (30), ciclone deixou dez pessoas mortas (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)

Desde domingo (5), uma frente fria vem provocando chuva intensa em Santa Catarina, ameaçando com novos temporais a população, ainda às voltas com as consequências do forte ciclone extratropical (ou ciclone-bomba) que atingiu o estado na última terça-feira (30). O ciclone deixou dez pessoas mortas e causou danos em residências, estabelecimentos comerciais e infraestrutura.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de perigo devido ao risco de tempestades ao longo do dia desta segunda-feira (6). Segundo os meteorologistas, ventos intensos podem atingir algumas regiões catarinenses, variando entre 60 e 100 quilômetros por hora, aumentando a chance de queda de árvores, novos cortes no fornecimento de energia elétrica, estragos em plantações e alagamentos.

No estado, o alerta vale principalmente para o oeste catarinense, Vale Do Itajaí, grande Florianópolis. No entanto, segundo os meteorologistas do Inmet, a população do Rio Grande do Sul também deve estar atenta, pois o estado deverá ser atingido por forte chuva e ventos. De acordo com a Climatempo, um ciclone menos intenso que o da semana passada deve voltar a se formar entre hoje e quarta-feira (8), quando avançará em direção ao mar, não sem antes provocar chuva volumosa sobre o noroeste e o litoral norte gaúcho, a grande Porto Alegre, e sobre as regiões oeste, planalto sul, serra e litoral sul de Santa Catarina – principalmente entre a tarde de terça-feira e a madrugada de quarta.

Em boletim divulgado hoje, a Defesa Civil de Santa Catarina alerta a população para os riscos de chuva forte e de descargas elétricas, com possibilidade de ocorrência de ventos fortes sobretudo no oeste catarinense, até pelo menos a manhã da próxima quarta-feira (8). De acordo com o órgão, são esperados volumes “significativos” de chuva, o que aumenta os riscos de deslizamento, alagamentos e enxurradas.

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