20/04/2018 08:42:00

Prazo de entrega de plano de recuperação de desastre em Mariana termina nesta sexta (20)

Redação/RedeTV! com Agência Brasil


(Foto: Agência Brasil/Arquivo)

O prazo para que as empresas Samarco, Vale e BHP Biliton e o Ministério Público Federal (MPF) entreguem um plano de ações para a recuperação dos danos causados após o rompimento de uma barragem no município de Mariana, em Minas Gerais, em novembro de 2015, termina nesta sexta-feira (20). A proposta deve ser homologada na 12ª Vara Federal mineira.

Uma ação do MPF de janeiro de 2017 estabelecia o valor de R$ 155 bilhões a ser pago pelas empresas por causa da tragédia. O caso, no entanto, foi suspenso pela Justiça Federal em julho do mesmo ano. Agora, com o fim do prazo, a ação pode voltar a tramitar.

A tragédia de Mariana ocorreu no dia 5 de novembro de 2015, quando a barragem de Fundão, pertencente à Samarco, se rompeu e liberou mais de 60 milhões de metros cúbicos de rejeitos. Dezenove pessoas morreram. Houve devastação da vegetação nativa, poluição da Bacia do Rio Doce e destruição dos distritos de Bento Rodrigues e de Paracatu, além de outras comunidades. O episódio é considerado a maior tragédia ambiental do país.

Para reparar os danos, a Samarco, a Vale e a BHP Billiton firmaram, em março de 2015, um acordo com o Governo Federal e os governos de Minas Gerais e do Espírito Santo. Eles estimaram um investimento de R$ 20 bilhões ao longo de aproximadamente 15 anos. Foram definidos 41 programas voltados para mitigar ou compensar os prejuízos da tragédia. À época, o MPF se manifestou contra esse acordo e ingressou com a ação estimando os danos em R$ 155 bilhões

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