Pequeno grupo defende golpe militar em ato no Rio
Vinicius Neder/Agência Estado"Somos inteligentes, somos a direita, não vamos cair na provocação de ninguém. Somos a caravana: os cães ladram e a caravana passa", afirmou Luiz Eduardo Oliveira, corretor de imóveis e militar reformado, um dos organizadores do protesto, em discurso pouco antes do início da marcha.
O grupo se diz apartidário e defende a intervenção militar. O ato usa um carro de som, que tocou hinos - como o Hino da Polícia Militar do Rio de Janeiro -, músicas e amplifica palavras de ordem.
Pouco antes de a marcha começar, um discurso gravado defendia que uma intervenção militar seria a única saída para "moralizar a política", combater a corrupção, em um "governo de transição para fazer a limpeza". Depois, segundo discurso, seriam realizadas "eleições limpas", sem o voto proporcional.