18/01/2018 06:34:00 - Atualizado em 18/01/2018 12:27:00

Linhas do metrô de São Paulo funcionam parcialmente nesta quinta-feira (18)

Redação/RedeTV!

As linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 5-Lilás do metrô de São Paulo funcionam parcialmente na manhã desta quinta-feira (18). Na quarta (17), os metroviários aprovaram uma greve para protestar contra a privatização das linhas 5-Lilás e 17-Ouro (monotrilho).

A linha Azul tem trens circulando somente entre as estações Saúde e Luz. A linha Verde funciona entre as estações Ana Rosa e Vila Madalena. Já a linha Vermelha tem circulação de composições entre as estações Tatuapé e Marechal Deodoro. A linha 5-Lilás está aberta entre as estações Capão Redondo e Adolfo Pinheiro. A linha 15-Prata segue paralisada.

A linha 4-Amarela funciona normalmente. Os trens da CPTM também circulam sem restrições na manhã desta quinta-feira.

Com a paralisação do metrô, a prefeitura de São Paulo decidiu suspender o rodízio municipal de veículos nesta quinta. Algumas linhas de ônibus devem ter a frota circulando com número máximo de veículos para atender a possível maior demanda de passageiros.

Na quarta, ao falar sobre a greve, o coordenador-geral do Sindicato dos Metroviários, Wagner Fajardo, afirmou que esta “é uma greve para denunciar um processo deturpado, viciado, que favorece determinados grupos econômicos. Nós queremos denunciar e dizer: os metroviários estão parando contra a privatização, em defesa dos direitos da categoria, contra demissões, e principalmente em defesa de um transporte público estatal de qualidade, e que atenda aos interesses da população”.

Em nota, a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) lamenta a decisão dos metroviários e diz que a paralisação vai prejudicar milhares de paulistanos. “O edital de licitação passou por ampla revisão do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, de 26/9 a 19/12/2017. Nesses 85 dias, o órgão solicitou apenas alteração em um item do edital, liberando-o, em seguida, para publicação. É importante ressaltar que todos os questionamentos foram julgados improcedentes”, ressalta a nota do Metrô.

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