Justiça concede habeas corpus e Rennan da Penha será solto
Redação/RedeTV!DJ foi condenado por associação para o tráfico e estava preso desde abril em Bangu 9
Justiça manda soltar DJ Rennan da Penha, dono do hit “Baile da Gaiola” - (Foto: Reprodução/Instagram)
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu habeas corpus ao artista DJ Rennan da Penha, de 25 anos, na manhã desta quinta-feira (21). O jovem estava preso desde abril no presídio Bangu 9, Zona Oeste do Rio de Janeiro, condenado por associação para o tráfico. Ele havia sido anteriormente em primeira instância.
A defesa de Rennan protocolou o pedido de soltura há 10 dias, logo após o Supremo Tribunal Federal (STF) mudar em julgamento o entendimento sobre a prisão em segunda instância.
Habeas Corpus do DJ foi protocolado há dez dias - (Foto: Reprodução)
Prisão
A Justiça do Rio de Janeiro expediu mandado de prisão contra Rennan da Silva Santos, mais conhecido como DJ Rennan da Penha, em abril deste ano. O artista foi condenado a seis anos e oito meses de prisão por associação para o tráfico de drogas, em segunda instância.
O caso já tinha tramitado na Justiça de primeira instância, após denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro, e a juíza responsável pelo caso absolveu o artista. No entanto, o Tribunal de Justiça voltou atrás e condenou o DJ.
De acordo com a decisão, Rennan da Penha, juntamente com outro denunciado, exerceria a função de "olheiro", avisando sobre a movimentação de policiais a traficantes, além de atuar organizando bailes funk clandestinos na comunidade e de produzir música "enaltecendo o tráfico de drogas".
Idealizador do "Baile da Gaiola", evento que já chegou a reunir 25 mil pessoas em julho do ano passado, o artista participou, no Carnaval deste ano, do bloco da cantora Ludmilla, o Fervo da Lud. O artista também é conhecido por ações sociais. Morador do Complexo da Penha, na zona Norte do Rio de Janeiro, recentemente, Rennan da Penha distribuiu kits escolares a crianças do bairro.
Em abril, a Ordem dos Advogados do Brasil questionou a prisão de Rennan e afirmou que a condenação seria uma tentativa de criminalizar o funk.
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