Garimpeiros ilegais exploravam território indígena em Rondônia, diz PF
Redação/RedeTV!A Operação Crassa investiga a exploração ilegal de diamantes na Terra Indígena Roosevelt
(Foto: Divulgação/Polícia Federal)
Uma organização criminosa que explorava e comercializava diamantes extraídos ilegalmente de um território indígena, em Rondônia, foi alvo de uma operação da Polícia Federal nesta quinta-feira (24). A PF cumpre 53 mandados de busca e apreensão em sete diferentes estados da federação e no Distrito Federal.
A Operação Crassa investiga a exploração ilegal de diamantes na Terra Indígena Roosevelt, onde são encontrados os povos Apurinã e Cinta Larga, segundo o governo federal. A justiça determinou o sequestro de bens imóveis dos acusados.
Garimpeiros, lideranças indígenas, financiadores do garimpo, avaliadores, comerciantes e intermediadores, que estabelecem a conexão entre os fornecedores e o mercado consumidor nacional e internacional, foram investigados pela Polícia Federal. Entre os crimes investigados estão organização criminosa, usurpação de bens da União e lavagem de dinheiro.
A operação, que aconteceu no estados de Rondônia, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Roraima e São Paulo, além do Distrito Federal, reuniu de cerca de 150 policiais federais. Investigado desde 2018, o esquema criminoso entrou no radar da PF quando três pessoas foram presas em flagrante quando levavam diamantes de Rondônia para São Paulo.
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