Fumante? Pele oleosa? Saiba qual o protetor solar ideal para você

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Com a chegada da primavera e o verão se aproximando, as altas temperaturas já começam a marcar presença em todo o país, trazendo com elas muito sol e dias mais iluminados. Mas além de curtir os dias mais longos e claros, é fundamental não deixar de lado os cuidados com a pele e é justamente nesse momento que entra o aliado fundamental para prevenir queimaduras e manchas permanentes: o protetor solar. 

Com a gama de opções que existe no mercado, é imprescindível ter cuidado na hora de escolher qual produto levar para casa. Antes de sair comprando o que há pela frente, é necessário levar em conta as características de cada pele, sem esquecer também os hábitos pessoais, como, por exemplo, se a pessoa é fumante ou não. É o que explica o dermatologisa Abdo Salomão Jr, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia, em entrevista ao portal da RedeTV!.

"Pele oleosa tem que usar seu protetor solar em gel. Pele ressecada em creme mais pesado. Fumantes devem usar protetores que tenham antioxidantes.  De forma geral, os protetores de peles sensíveis podem ter extratos calmantes; para pele oleosa, agentes controladores de oleosidade; e para peles secas, hidratantes como Hyaxel ácido hialurônico", afirmou Abdo. 

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Tão importante quanto, o fator solar também deve ser levado em conta na hora de resolver qual produto levar para casa, mas o dermatologista ressalta que, mesmo nesse momento, é preciso considerar o perfil da pele para garantir a boa proteção. 

"Quanto maior o fator de proteção solar, mais oleoso fica o creme. Dessa forma, em geral, se a pele for mais idosa ou mais clarinha, a proteção deve ser mais alta. Agora, se a pele for muito oleosa, o ideal é até FPS 40, porque a partir daí o creme começa a ficar muito oleoso também. Mas de forma geral para peles secas: FPS 30 para peles mais escuras e FPS 50 para peles mais claras garantem boa proteção", comentou. 

Queridinha de muitas mulheres, a maquiagem com filtros também deve ser cuidadosamente avaliada. Salomão Jr. afirma que o ideal não é procurar por bases com proteção solar, mas o contrário: filtros solares com base. "Os protetores resguardam bem contra a radiação ultravioleta A e B, mas não protegem bem contra infravermelho. Não tem uma proteção total. Já com a base, tem essa cobertura contra o infravermelho. Então, o ideal é usar um protetor que tenha proteção ultravioleta A, B e que tenha base porque é uma proteção física contra a passagem da luz. O uso de fotoprotetores com antioxidantes, como OTZ 10 e Alistin, ajudam contra esses problemas do infravermelho e luz visível", afirmou. 

Por fim, o médico alertou para os cuidados também em ambientes fechados com luzes artificiais que podem causar o fotoenvelhecimento, acelerando o enfraquecimento da pele. "Luz do computador, mais principalmente as luzes fluorescentes, tem ultravioleta. E tem que usar um protetor solar com base para ficar perto delas. O ideal é no ambiente de trabalho usar LED, porque o índice de radiação UV é bem menor", concluiu o dermatologista.

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