22/09/2017 14:10:00 - Atualizado em 22/09/2017 17:11:00

Ex-médico Farah Jorge Farah é encontrado morto em casa em SP

Redação/RedeTV!

(Foto: Reprodução)

Condenado por matar e esquartejar uma paciente em 2003, o ex-médico Farah Jorge Farah foi encontrado morto em sua casa, na Vila Mariana, em São Paulo, nesta sexta-feira (22). O delegado Osvaldo Nico Gonçalves afirmou que o ex-médico Farah Jorge Farah preparou um "ritual" para a própria morte nesta sexta-feira (22), usando música fúnebre e vestindo roupa de mulher.

Havia um corte profundo na perna e grande quantidade de sangue ao lado do corpo. Uma equipe médica tentou socorrê-lo, mas o médico já estava morto. 

Farah foi sentenciado a 14 anos e oito meses de prisão em regime fechado, mas estava respondendo em liberdade por decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ). No entanto, na quinta-feira (21), a sexta turma do STJ decidiu pela execução imediata da pena.

Ao chegarem na casa dele para executar a ordem de prisão, policiais encontraram o ex-médico deitado na cama com um corte profundo na perna. Uma equipe médica foi chamada ao local, mas Farah já estava morto. Ele teria usado um bisturi para causar o ferimento. 

Relembre o caso

Em 23 de janeiro de 2003, o agora ex-médico matou e esquartejou Maria do Carmo Alves, de 46 anos. Além de paciente dele, ela era sua amante à época do crime, o que teria motivado o assassinato.

Depois de matá-la, ele cortou o corpo em pedaços e escondeu em sacos plásticos no porta-malas do carro. Dois dias depois, ele deu entrada em uma clínica psiquiátrica e confessou o crime para a família e a polícia. Apesar de ter indicado a localização dos pacotes, até hoje a polícia não encontrou os órgãos e o pescoço de Maria do Carmo.

Proibido de exercer a profissão antes mesmo de ser levado ao tribunal, Farah passou por dois julgamentos. No primeiro, em 2008, foi condenado a 12 anos de prisão, mas o júri acabou anulado. No segundo, realizado em maio de 2014, ele foi condenado a 16 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

No ano passado, contudo, ele teve a pena diminuída para 14 anos e oito meses devido a ter confessado os crimes. 

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