19/07/2018 15:38:00 - Atualizado em 19/07/2018 15:38:00

"Doutor Bumbum" tem licença cassada pelo Conselho Regional de Medicina

Redação/RedeTV! com Agência Brasil

(Foto: Reprodução/Facebook)

O Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal informou nesta quinta-feira (19) que cassou a licença do médico Denis César Barros Furtado, conhecido como "Doutor Bumbum". 

Ele é o principal suspeito da morte da bancária Lilian Calixto, de 46 anos, após uma intervenção estética realizada por ele. A mãe dele, Maria de Fátima Barros, que já tinha o registro de médica cassado e é dona da clínica do filho, também é investigada.

Na quarta, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) negou o pedido de habeas para mãe e filho. Em nota, o TJ afirmou que o médico e a mãe fugiram de carro ao verem uma viatura policial em um shopping na Barra da Tijuca e chegaram a quebrar a cancela do local. Para o desembargador Luciano Rinaldi, que negou o habeas corpus na noite de terça (17), a fuga foi determinante para a decisão.

Outra pessoa que também está sendo investigada porque também teria participado da cirurgia é Renata Cirno, namorada de Denis. Ela foi transferida na quarta (18) da 16º Delegacia de Polícia Civil, na Barra da Tijuca, para a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio.

Morte após procedimento

(Foto: Reprodução/Facebook)

A bancária Lilian Calixto morreu depois de passar por um procedimento estético nos glúteos, realizado no apartamento de Denis, na Barra da Tijuca, no sábado (14).

Lilian saiu de Cuiabá, no Mato Grosso, onde mora, para realizar a cirurgia. Após o processo, a vítima passou mal e foi levada pelo próprio médico ao Hospital Barra D’Or. Os médicos do hospital informaram que a bancária chegou em estado grave e teve complicações que a levaram à morte na madrugada de domingo (15).

Segundo a delegada do caso, Adriana Belém, da 16ª DP, o médico tem oito passagens criminais, uma delas por homicídio em 1997, além de porte ilegal de arma, crime contra administração pública, exercício arbitrário das próprias razões, ameaça e duas por resistência à prisão e violação de domicílio.

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