21/02/2018 09:47:00 - Atualizado em 21/02/2018 09:50:00

"Dor que dói na alma", diz viúva de sargento assassinado no Rio

Redação/RedeTV!

Bruno e a esposa, Lara, que está grávida (Foto: Reprodução/Facebook)

A esposa do sargento do Exército Bruno Albuquerque Cazuca, de 35 anos, morto ao reagir a um assalto, em Campo Grande, na zona oeste do Rio, na manhã de terça-feira (20), usou seu perfil no Facebook para falar sobre a morte do marido, que ela descreveu como uma pessoa "justa, íntegra, que amava sua profissão e família".

"Hoje perdi uma peça fundamental do meu xadrex. Um dos pilares da minha vida. Uma dor que dói na alma. Meu amor, um exemplo de homem, uma pessoa justa, íntegra, que amava sua profissão e família. Faltam-me palavras e já não consigo digitar nada", escreveu Lara Maria Rodrigues. "O que fazemos na vida ecoa na eternidade! Te amo pra todo sempre, mo!", conclui a mulher, que tem uma filha com o militar e está grávida.

Em outro post, na manhã desta quarta, Lara compartilhou um trecho da "Canção das Forças Especiais": "Quando a luta cerrar os seus punhos / exigindo o sangue do audaz / quando o medo atingir o mais forte / misturando o pavor com a morte / vai erguer-se um guerreiro do chão / destemido imortal varonil / com orgulho de ser um soldado / das forças especiais do Brasil".

Segundo a publicação, o velório do sargento está marcado para as 10h e o enterro para as 16h, desta quarta-feira (21), no Jardim da Saudade, em Juscelino - na Baixada Fluminense. 

O crime

O sargento do Exército foi baleado enquanto passava pela antiga Estrada Rio-São Paulo, em Campo Grande, por volta das 5h da manhã de ontem (20). 

A suspeita é que ele tenha reagido ao perceber que ocorria um arrastão no local. No entanto, também há a possibilidade de ter sido executado após os criminosos perceberem que ele era militar, pois a farda dele estava dentro do veículo.

Um vídeo feito por uma câmera de segurança próxima ao local registrou o momento do assassinato. 

O assassinato está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Veja também: Resultado da intervenção federal ainda é incógnita para população do Rio

Recomendado para você

Comentários