13/07/2017 09:39:00 - Atualizado em 13/07/2017 09:53:00

Alunos de agronomia polemizam com camiseta pedindo "menos amor, mais agrotóxico"

Redação/RedeTV!

(Foto: Reprodução/Facebook)

Uma foto que mostra estudantes do curso de agronomia da Universidade Federal de Goiás (UFG) causou polêmica pela frase nas camisetas usadas por ele: "Menos amor, mais glifosato, por favor". O termo faz alusão ao pesticida mais usado no mundo por agricultores e apontado por pesquisadores como uma substância cancerígena. 

Com a polêmica, a Associação Atlética Acadêmica da Agronomia divulgou nota em que afirmou que a situação foi "mal-interpretada" e "distorcida". Segundo o documento, o nome do agrotóxico fazia referência a uma bebida tradicional entre os alunos, e não ao produto em si.

"Em momento nenhum a mensagem da camisa vinculada a reportagem pede mais "agrotóxicos" como foi frisado na reportagem e sim pedindo o mé, bebida que foi batizada com este nome e que já é algo relativamente antigo".

As peças têm sido vendidas pela Atlética desde março deste ano pelo preço de R$ 35, mas a polêmica só começou após uma foto de alunos tirada em 8 de junho após uma palestra da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater). A instituição informou, em nota, não ter "qualquer ligação com a produção ou o incentivo ao uso da camiseta".

Também em nota, a UFG informou que não tem "qualquer ligação com a produção ou o uso da camiseta usada pelos estudantes e que defende o uso de práticas sustentáveis de produção, de acordo com a legislação vigente".

A A.A.A.A. vem por meio desta fazer esclarecimentos sobre a notícia vinculada pelo blog outraspalavras.net. Primeiramente, essa notícia foi vinculada sem qualquer questionamento do que realmente significava, e por falta de profissionalismo do blog ou até mesmo por conta do cunho sensacionalista aplicado a essa reportagem, cometeram esse erro tão grande. Como todos sabemos, na universidade se usa muito do sentido contrário para se nomear as coisas, como na universidade uma atlética da Educação física se chamar "sedentária" ou a bateria da atlética da odonto se chamar "banguela" Em momento nenhum a mensagem da camisa vinculada a reportagem pede mais "agrotóxicos" como foi frisado na reportagem e sim pedindo o mé, bebida que foi batizada com este nome e que já é algo relativamente antigo. Ressaltamos que com a tendenciosidade da reportagem a fim de promove-la , a liberdade de expressão é prejudicada e mal interpretada, nos colocando em ponto de vista distorcidos do real sentido da mensagem. Estamos abertos a esclarecimentos e pedimos mais idoneidade na apuração de fatos antes da sua divulgação pois reportagens feitas de maneiras equivocavas e sensacionalistas acabam prejudicando o trabalho feito dentro das atléticas. Att.

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