Revezamento 4x400m recebe cumprimentos de Michael Johnson após vaga olímpica
/Agência EstadoNa torcida no Estádio Thomas A. Robinson estava o campeão olímpico Michael Johnson, norte-americano que é o maior nome dos 400 metros em todos os tempos. Afinal, a seleção brasileira conta com consultoria técnica da equipe comandada por Johnson e treinou por um mês no CT do ex-atleta antes da viagem às Bahamas.
"O Michael nos parabenizou pela marca e disse que podemos fazer ainda melhor", conta Wagner Cardoso, também feliz pelo resultado. "A prova foi maravilhosa, já estávamos esperando que fosse sair uma marca boa, mas foi ainda melhor que o planejado. A final foi muito forte e soubemos aproveitar."
Até os Jogos do Rio, ainda há bastante para melhorar. Finalista nos 400m no Mundial de Moscou, em 2013, Anderson Henriques não correu nas Bahamas por ter se machucado na véspera da viagem.
Além disso, a equipe é jovem e todos os atletas ainda não chegaram ao ápice das suas carreiras. Em Nassau, o time foi formado por dois corredores de 23 anos (Hederson Estefani e Pedro Luiz Oliveira), um de 26 (Wagner Cardoso) e outro de 28 (Hugo de Sousa). Anderson é o caçula do time, também com 23.
FEMININO - Entre as mulheres, o melhor resultado veio no 4x100m, com Vanusa Santos, Ana Cláudia Lemos, Franciela Krasucki e Rosângela Santos completando no sexto lugar, com 42s92, igualando a melhor marca do time no ano passado.
Elas sabem, entretanto, que podem mais. "A chegada foi muito disputada. As passagens foram boas e temos certeza que outros bons resultados irão acontecer ainda este ano. Para isso, é preciso continuar trabalhando duro", afirmou Franciela. Em julho, a equipe corre o Pan. Depois, em agosto, briga por medalha no Mundial de Pequim (China).