(Foto: Reprodução/Lansing State Journal)

Preso por pedofilia e posse de pornografia infantil, Larry Nassar, ex-médico da seleção de ginástica dos Estados Unidos, voltou a ver uma série de atletas o denunciarem após a exibição de entrevistas com ex-jogadores na TV americana. O número de acusações agora é de 81.

Segundo Bill Schuette, procurador geral do estado de Michigan, após a exibição das reportagens com três ex-ginastas sobre abusos cometidos pelo técnico, 22 novas queixas surgiram e, segundo ele, a expectativa é o número de 81 denúncias aumente ainda mais até o fim do processo.

Segundo vítimas, Nassar usava o tratamento médico como desculpa para toques abusivos nos atletas. "Ele colocava os dedos dele em mim, movia minha perna. Ele me dizia que eu sentiria um estalo e que isso colocaria meu quadril para trás e ajudaria nas minhas dores nas costas", conta Jamie Dantzscher, uma das vítimas do agressor e atleta olímpico dos EUA nos Jogos de Sidney em 2000.

A defesa do ex-médico afirma que pôr o dedo na vagina de pacientes é uma forma de tratamento.

Das novas denúncias à Nassar, cinco delas foram feitas por menores de idade com 13 anos ou menos na época do crime. O médico de 53 anos nunca assumiu a culpa dos abusos.

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