(Foto: Divulgação/CA Lanús)

Em uma noite épica, o Lanús fez 4 a 2 no River Plate e chegou a primeira final de Libertadores de seus 102 anos de história. O time comandado pelo argentino Jorge Almiron era dado por muitos como azarão, mas teve muitos méritos durante sua caminhada até a decisão.

Segundo dados do "Footstats", plataforma especializada em estatísticas, a equipe da pequena cidade de Lanús, na província de Buenos Aires, comanda os números de passes trocados e domínio da bola no torneio continental. O bom desempenho nos quesitos é comparável ao do Barcelona, clube marcado nos últimos anos pela posse de bola e alto número de troca de passes. 

O time de Almiron é a equipe com mais posse de bola do torneio (59,9% por jogo) e a que mais troca passes (459,3 por jogo, com 90,3% de acerto). Entre os cinco melhores atletas do torneio no quesito, quatro são do Lanús: Marcone (616), Braghieri (557), José Gómez (555) e Román Martínez (453). 

O "Granate", como é apelidado o time, também é o segundo time que menos levanta bolas na área do adversário (apenas 12 por jogo).

A eficiência, tanto do ataque, como da defesa, também chamam a atenção nas estatísticas. O Lanús é o sexto time que menos precisa finalizar para fazer gols (1 gol a cada 6,3 chutes). Contra o River Plate, por exemplo, a equipe acertou o gol adversário quatro vezes, tendo 100% de aproveitamento.

Sand, autor de dois gols na semifinal, é o artilheiro do campeonato ao lado de Scocco: ambos marcaram oito gols. 

Pelo sistema defensivo, é preciso finalizar em média 11,2 vezes para marcar um gol no finalista da Libertadores. É o sexto time mais difícil de se vazar no quesito. 

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