O ex-presidente da CBF, José Maria Marin, está com dificuldades de pagar sua fiança para a Justiça dos EUA. Preso em maio, na Suíça, acusado de participar de esquemas de corrupção na Fifa, o cartola aceitou ser extraditado para os EUA.

Marin aceitou fazer acordo para pagar uma fiança de 15 milhões de dólares (R$ 57 milhões) e, assim, ter direito à prisão domiciliar. Vale lembrar que o ex-dirigente da CBF tem um apartamento em Nova York.

No entanto, a crise também parece ter chegado aos cofres do cartola.

Nesta terça-feira, Marin enviou um novo ofício ao tribunal , por meio de seu advogado, e tentou a segunda prorrogação do prazo para o depósito de R$ 3,8 milhões. Além disso, outros R$ 7 milhões em garantias de bancos e do confisco de seu apartamento também não foram pagos.

Marin descumpriu o primeiro prazo de pagamento em 6 de novembro. Adiado para o dia 27, o o débito também não foi quitado. 

A nova prorrogação ficou para esta terça, dia 1º. Agora, a defesa de Marin quer pagar até sexta-feira.

O cartola segue usando tornozeleira eletrônica, monitorado por seguranças particulares e seu julgamento ainda não tem data marcada.