27/05/2015 16:20:00 - Atualizado em 27/05/2015 16:27:00

Fifa suspende provisoriamente Marin e mais 10 dirigentes envolvidos em escândalo

/Agência Estado

O Comitê de Ética da Fifa anunciou o banimento provisório de José Maria Marin, ex-presidente da CBF, e de mais dez envolvidos no escândalo de corrupção revelado nesta quarta-feira. Todos eles estão proibidos de participarem de qualquer atividade ligada ao futebol no cenário nacional e internacional.

"Com base nas investigações realizadas pela câmara de investigação do Comitê de Ética e os fatos mais recentes apresentados pelo gabinete do procurador dos Estados Unidos para o Distrito Leste de Nova York, o presidente da câmara decisória do Comitê de Ética, Hans-Joachim Eckert, hoje suspendeu provisoriamente 11 indivíduos de realizarem qualquer atividade relacionadas ao futebol a nível nacional e internacional. A decisão foi tomada a pedido do presidente da câmara de investigação, Cornel Borbély, com base no artigo 83, parágrafo 1 do Código de Ética da Fifa", anunciou a entidade em comunicado oficial.

Assim, além de Marin, Jeffrey Webb, Eduardo Li, Julio Rocha, Costas Takkas, Jack Warner, Eugenio Figueredo, Rafael Esquivel, Nicolás Leoz, Chuck Blazer e Daryll Warner estão afastados por tempo indeterminado do futebol.

"As acusações estão claramente relacionadas com o futebol e são de natureza tão grave que era imperativo tomar medidas rápidas e imediatas. O processo seguirá o seu curso em linha com o Código de Ética da Fifa", explicou Eckert.

Também através de nota oficial, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, garantiu que a entidade não vai tolerar casos de corrupção, garantindo que pessoas envolvidas em escândalos. Por isso, o comitê de ética da entidade optou pelo afastamento de 11 dirigentes nesta quarta.

"Deixe-me ser claro: tal conduta não tem lugar no futebol e vamos garantir que aqueles que se envolvem nisso serão colocados fora do jogo. Na sequência dos acontecimentos de hoje, o Comitê de Ética independente - que está no meio de seu próprio processo em relação à atribuição dos Mundiais de 2018 e 2022 - tomou medidas rápidas para proibir provisoriamente as pessoas nomeadas pelas autoridades de qualquer atividade relacionada ao futebol", afirmou.

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