Gyan (à direita) gosta de usar o corte moicano, muitas vezes com cores extravagantes
(Foto: Divulgação/Al Ahli)

Destino alternativo de vários jogadores no mundo do futebol, os Emirados Árabes são um bom caminho para os que pensam em ganhar muito dinheiro. No entanto, agora é preciso seguir algumas regras para atuar na região. Isso por que a Comissão Disciplinar da Federação de Futebol dos Emirados Árabes Unidos processou 46 jogadores por terem um corte de cabelo “antiético”.

Entre os jogadores mais famosos está o atacante Asamoah Gyan, conhecido por ter perdido pênalti nas quartas de final da Copa do Mundo de 2010 contra o Uruguai, após Luis Suárez colocar a mão na bola em cima da linha. Ele atualmente defende o Al Ahli. Outro advertido foi o meia brasileiro Leonardo, do Al Jazira.

A entidade enviou uma carta de advertência ao time que defende o atleta com cabelo “antiético” e as punições variam entre multa ou suspensão por alguns jogos. A alegação dos árabes é de que os cortes de cabelo diferenciados possam influenciar as crianças locais a aderirem aos penteados, enfraquecendo as tradições islâmicas. 

As novas regras da Federação de Futebol dos Emirados Árabes Unidos têm gerado muita polêmica. O meia Omar Abdulrahman, considerado o melhor atleta do país e dono de uma vasta cabeleira, passou isento da advertência. No entanto, Suhail Al-Mansoori, que possui um corte parecido, terá que cortar seu cabelo para continuar atuando por lá.

Abdulrahman (à esquerda) não foi advertido (Foto: Reprodução/Twitter)

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