Renúncia de Ricardo Teixeira: veja histórico de acusações contra o cartola
Redação/RedeTV!
A renúncia de Ricardo Teixeira do comando da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), anunciada nesta segunda-feira (12) pode ser o fim de uma trajetória repleta de denúncias contra o polêmico cartola.
1994 – O “voo da muamba”
O Brasil é tetracampeão mundial, ao vencer a Copa do Mundos dos Estados Unidos. Após o voo de volta para o país, jogadores, comissão técnica e cartolas desembarcaram no Brasil com 17 toneladas de compras.
Segundo relato da época, Ricardo Teixeira pressionou a Receita Federal para que todos fossem autorizado a desembarcar do chamado “voo da muamba”, sem pagar impostos. O episódio rendeu o desligamento do secretário da Receita do então governo Itamar Franco, Osires Lopes Filho, e quinze anos depois uma condenação a Ricardo Teixeira, a perda dos direitos políticos e a proibição de que realizasse contratos com o poder público. Seus advogados conseguiram reverter a decisão.
Em meio às 17 toneladas de “muamba”, estariam chopeiras, que o presidente da CBF tentaria embarcar ilegalmente no país para instalar em um bar do qual era sócio.
2001 – A CPI do Futebol
A CBF foi um dos alvos de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) criada no Congresso para apurar desvios de recursos, evasão de divisas, sonegação e lavagem de dinheiro. Ricardo Teixeira foi um dos principais denunciados, sendo acusado de empréstimo irregular contraído de banco durante o Mundial de Clubes da Fifa de 2000, realizado no Brasil, além de operações supostamente fraudulentas envolvendo uma agência de turismo.
2006 – Ingressos para a Copa da Alemanha
O Ministério Público denunciou Teixeira naquele ano, junto com o dono de uma empresa de turismo. A acusação era de crimes contra a ordem econômica. A empresa, Planeta Brasil, foi a única autorizada pela CBF a vender ingressos da Copa na Alemanha. A denúncia vinculava Teixeira e o dono da empresa à venda “casada” de ingressos e pacotes turísticos.
2008 – Amistoso Brasil x Portugal, superfaturamento e propina
O Brasil aplicou uma goleada expressiva sobre a seleção portuguesa, que contou com o craque Cristiano Ronaldo, em campo – por 6 x 2, mas o jogo passou à história pelas denúncias de superfaturamento pelo governo do Distrito Federal para a organização do amistoso. A Polícia Civil do Distrito Federal apontou que Ricardo Teixeira recebia pagamentos mensais de empresa contratada para organizar o jogo, no valor de R$ 10 mil.
2010 – Propina de empresa esportiva?
Em novembro de 2010, Ricardo Teixeira foi acusado por um jornalista da rede britânica BBC de receber propina da empresa esportiva ISL. A denúncia sustenta que Teixeira e o ex-presidente da Fifa João Havelange foram condenados na Suíca. O cartola processou o jornalista.
2011 – Voto em eleição da Fifa
Em maio do ano passado, Teixeira foi acusado de pedir propina para apoiar a candidatura da Inglaterra como sede da Copa do Mundo de 2018, eleição vencida pela Fifa. A acusação foi feita por David Triesman, ex-presidente da Federação Inglesa de Futebol. A Fifa abriu investigação e inocentou o cartola brasileiro.
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1994 – O “voo da muamba”
O Brasil é tetracampeão mundial, ao vencer a Copa do Mundos dos Estados Unidos. Após o voo de volta para o país, jogadores, comissão técnica e cartolas desembarcaram no Brasil com 17 toneladas de compras.
Segundo relato da época, Ricardo Teixeira pressionou a Receita Federal para que todos fossem autorizado a desembarcar do chamado “voo da muamba”, sem pagar impostos. O episódio rendeu o desligamento do secretário da Receita do então governo Itamar Franco, Osires Lopes Filho, e quinze anos depois uma condenação a Ricardo Teixeira, a perda dos direitos políticos e a proibição de que realizasse contratos com o poder público. Seus advogados conseguiram reverter a decisão.
Em meio às 17 toneladas de “muamba”, estariam chopeiras, que o presidente da CBF tentaria embarcar ilegalmente no país para instalar em um bar do qual era sócio.
2001 – A CPI do Futebol
A CBF foi um dos alvos de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) criada no Congresso para apurar desvios de recursos, evasão de divisas, sonegação e lavagem de dinheiro. Ricardo Teixeira foi um dos principais denunciados, sendo acusado de empréstimo irregular contraído de banco durante o Mundial de Clubes da Fifa de 2000, realizado no Brasil, além de operações supostamente fraudulentas envolvendo uma agência de turismo.
2006 – Ingressos para a Copa da Alemanha
O Ministério Público denunciou Teixeira naquele ano, junto com o dono de uma empresa de turismo. A acusação era de crimes contra a ordem econômica. A empresa, Planeta Brasil, foi a única autorizada pela CBF a vender ingressos da Copa na Alemanha. A denúncia vinculava Teixeira e o dono da empresa à venda “casada” de ingressos e pacotes turísticos.
2008 – Amistoso Brasil x Portugal, superfaturamento e propina
O Brasil aplicou uma goleada expressiva sobre a seleção portuguesa, que contou com o craque Cristiano Ronaldo, em campo – por 6 x 2, mas o jogo passou à história pelas denúncias de superfaturamento pelo governo do Distrito Federal para a organização do amistoso. A Polícia Civil do Distrito Federal apontou que Ricardo Teixeira recebia pagamentos mensais de empresa contratada para organizar o jogo, no valor de R$ 10 mil.
2010 – Propina de empresa esportiva?
Em novembro de 2010, Ricardo Teixeira foi acusado por um jornalista da rede britânica BBC de receber propina da empresa esportiva ISL. A denúncia sustenta que Teixeira e o ex-presidente da Fifa João Havelange foram condenados na Suíca. O cartola processou o jornalista.
2011 – Voto em eleição da Fifa
Em maio do ano passado, Teixeira foi acusado de pedir propina para apoiar a candidatura da Inglaterra como sede da Copa do Mundo de 2018, eleição vencida pela Fifa. A acusação foi feita por David Triesman, ex-presidente da Federação Inglesa de Futebol. A Fifa abriu investigação e inocentou o cartola brasileiro.
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