03/05/2015 10:03:00 - Atualizado em 03/05/2015 11:12:00

Ponte Preta perde amistoso diante do Orlando City por 3 a 2

/Agência Estado

(Foto: Orlando City/Divulgação)

Bola aérea defensiva com falhas, pouca efetividade ofensiva, intensidade de jogo abaixo do esperado e lentidão nas transições. Estes foram alguns pontos negativos apresentados pela Ponte Preta na derrota para o Orlando City, por 3 a 2, em amistoso realizado na noite deste sábado, no Citrus Bowl, em Orlando (Estados Unidos).

Mesmo com qualidade técnica bem superior, a Ponte apresentou algumas deficiências no duelo. Quando o time de Kaká - que jogou apenas 24 minutos para cumprir o acordo - diminuiu os espaços e apertou a marcação, os campineiros sentiram enormes dificuldades na criação. Além disso, a transição, tanto para o ataque como na recomposição na defesa, mostrou-se lenta. E tudo isso se acentuou com o gramado sintético.

Se o futebol não encheu os olhos, ao menos serviu para dar ritmo aos jogadores, que estavam apenas treinando desde a eliminação no Paulistão para o Corinthians, há 20 dias. Além disso, há também o aspecto comercial, já que a Ponte teve o jogo transmitido pelo canal fechado BandSports, mostrou sua marcar internacionalmente e ainda fechou o patrocínio pontual com a Brasil Kirin.

Agora, a delegação terá uma folga neste domingo durante o dia e na madrugada de segunda-feira embarca de volta para o Brasil. A Ponte volta a campo já na próxima quinta-feira, quando vai a São Luís enfrentar o Moto Club-MA, pela segunda fase da Copa do Brasil. Neste duelo, entrará em campo um time reserva. No domingo, há a estreia no Brasileirão contra o Grêmio, em Porto Alegre.

O JOGO - Mesmo jogando fora de casa e em um campo sintético, a Ponte Preta sentiu-se em casa desde os primeiro minutos. Com mais qualidade técnica, a equipe assumiu o controle do jogo e foi ao ataque. Tanto que conseguiu chegar ao gol logo aos 11 minutos. O meia Renato Cajá cobrou falta da direita, o atacante Rildo raspou de cabeça e o zagueiro Tiago Alves completou, também de cabeça.

Pela diferença técnica de ambos os times - sobretudo após a saída do meia Kaká aos 24 minutos -, a impressão era de que a Ponte logo chegaria a outro gol. E de fato este gol poderia ter saído. Aos 30 minutos, Rildo foi lançado em lançado em velocidade e acabou derrubado pelo goleiro Earl Edwards Jr, na área. Na cobrança, porém, o atacante "telegrafou" e bateu fraco para o arqueiro defender.

O time alvinegro ainda teve outra boa chance, aos 42 minutos. Renato Cajá lançou o atacante Biro Biro, que cabeceou por cima do travessão. Em uma das raras chances em que chegou, o Orlando City marcou aos 45. Após escanteio da esquerda, o atacante Bryan Róchez desviou de cabeça para deixar tudo igual.

No início da segunda etapa, a Ponte sentiu a forte marcação do Orlando City, que conseguiu apertar a saída de bola. E mesmo sem apresentar um grande futebol, os norte-americanos mostraram qualidade no jogo aéreo. Aos nove minutos, após novo escanteio, Marcelo Lomba saiu errado e o zagueiro Sean St. Ledger marcou de cabeça.

O time de Guto Ferreira não demorou muito a empatar. E, novamente, em uma jogada de bola parada. Aos 12 minutos, o lateral Gilson "costurou" a defesa adversária e foi derrubado próximo à meia-lua. Na cobrança, aos 13, Renato Cajá bateu com extrema categoria, no ângulo direito do goleiro.

Depois do gol de empate, a partida ganhou, enfim, cara de amistoso. Os dois técnicos passaram a fazer várias substituições. Apesar de buscar as tabelas, os alvinegros não conseguiam fazer a bola chegar à área. Já o Orlando apostava quase sempre na correria, com pouca eficiência.

No final, o melhor condicionamento físico do time norte-americano fez a diferença. Em uma arrancada à la Usain Bolt, o atacante Larin disparou na frente do zagueiro Pablo, que quase na linha de fundo fez um pênalti infantil. Aos 46, o próprio Larin cobrou e marcou. Os ponte-pretanos reclamaram muito do lance, embora a penalidade de fato tenha ocorrido.

Recomendado para você

Comentários