O presidente Paulo Nobre preferiu adotar um discurso político ao falar sobre o meia Valdivia e o fato de o jogador ir defender a seleção chilena antes mesmo de atuar pela equipe do Palmeiras na temporada. Para o dirigente, o atleta tem o direito de fazer suas escolhas e o clube alviverde tem que respeitar suas vontades.

"Ele é um profissional e tem o direito de fazer suas escolhas. Eu não comento atitudes que ele, eventualmente, tenha tido. Ele foi convocado para a seleção e está indo representar o seu pais", disse Nobre, em entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira em uma das unidades da Faculdade das Américas (FAM), onde foi oficializada a empresa como mais uma patrocinadora na camisa do clube.

Como de praxe, o presidente do Palmeiras disse que não comentaria sobre a negociação para renovar contrato com o jogador. Valdivia tem vínculo até o dia 17 de agosto e, nos bastidores, a diretoria não tem demonstrado muita disposição para mantê-lo no elenco. O fato de ele não ter demonstrado muita disposição para conseguir a liberação da seleção chilena é um dos pontos que também ajudou a desgastar ainda mais a relação dele com o clube.

O jogador se recupera desde o ano passado de uma lesão na coxa esquerda. Embora já tenha treinado com o grupo, dificilmente joga domingo, contra o São Bernardo. Como na segunda-feira deve ser apresentar na seleção chilena, ele não enfrenta o São Paulo, dia 25, e o Red Bull, dia 29. O seu retorno ao time do Palmeiras deve acontecer no dia 5 de abril, contra o Mogi Mirim, pela última rodada da primeira fase do Campeonato Paulista.