09/12/2016 19:06:00 - Atualizado em 09/12/2016 19:17:00

"Foi um homicídio", afirma ministro boliviano sobre tragédia com avião da Chapecoense

Redação/RedeTV!


(Foto: Reprodução/Twitter)

Reymi Ferreira, ministro da Defesa da Bolívia, classificou nesta sexta-feira (9) o acidente com a delegação da Chapecoense ocorrido na Colômbia na última semana, como um "homicídio". Ele ainda acusou a companhia boliviana de ter voado com combustível no limite em várias oportunidades.

"Não foi um acidente. Na verdade foi um homicídio. Há uma norma internacional que estabelece que você tem que ter pelo menos uma hora e meia de autonomia a partir do cálculo da chegada a seu destino. E ele tinha, de acordo com o plano de voo, exatamente a mesma quantidade de combustível para as quatro horas e vinte minutos que supostamente iria durar o voo", afirmou Ferreira em entrevista à rádio ABC Cardinal, do Paraguai. 

O avião da companhia boliviana LaMia caiu em Medellín, em área próxima à base aérea de Rio Negro, onde deveria ter pousado. A aeronave tinha combustível suficiente para chegar até o local, mas não foi capaz de esperar no tráfego enquanto outra aeronave pousava.

"Isso não foi feito uma vez. Essa companhia aérea, esse piloto, fez isso cinco vezes", completou o ministro.

O acidente deixou 71 pessoas mortas e seis sobreviventes. Entre as vítimas fatais, jogadores, técnicos, convidados da Chape, jornalistas e tripulantes. Nesta sexta, mais cedo, os médicos divulgaram um novo boletim sobre o estado de saúde dos sobreviventes Alan Ruschel, Jackson Follmann, Neto e Rafael Henzel.

Luiz Ceará acredita que clubes devem ter mais responsabilidade com a parte logística:

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