02/09/2015 16:13:00 - Atualizado em 02/09/2015 16:38:00

Relembre jogadores que chocaram o mundo ao fazer saudações nazistas

Redação RedeTV!

Em 1996, o goleiro australiano Mark Bosnich, do Aston Villa, fez a saudação nazista com uma mão e imitou o bigode de Adolf Hitler com a outra durante o jogo contra o Tottenham Hotspur. Tudo para provocar os torcedores judeus do time adversário. Bosnich pediu desculpas, mas não escapou de pagar uma multa de mil libras.

Já o italiano Paolo Di Canio fez a saudação em duas oportunidades: em 2005, contra a arquirrival Roma, e em 2006, contra o Livorno, equipe de tradição comunista. "Eu sou um fascista, mas não racista. Eu faço a saudação romana para saudar meus fãs e aqueles que compartilham minhas idéias. Este braço estendido nunca quer ser um incitamento à violência e ao ódio racial", defendeu-se o jogador.

Também na Lazio, o atacante argentino Mauro Zárate assistiu a uma partida da equipe entre os ultras, apelido dos torcedores, pois estava suspenso. Em um momento de emoção entre as músicas cantadas pelos fanáticos, Zárate levantou o braço e o estendeu para a frente, como você pode ver na imagem abaixo.

Em 2013, o meia Giorgos Katidis comemorou o gol da vitória do AEK contra o Veria pelo Campeonato Grego com um gesto nazista. Ele foi banido da seleção grega pela federação de futebol do país. "Não sou racista de jeito algum. Abomino o fascismo. Não faria o gesto se soubesse que significa alguma coisa. Eu sei das consequências e não farei mais isso", justificou Katidis, contando que sua intenção era homenagear o colega de equipe Michalis Pavlis, que estava lesionado e assistia à partida no estádio.

Também em 2013, o centroavante francês Nicolas Anelka comemorou um de seus dois gols no empate por 3 a 3 do West Bromwich contra o West Ham com o gesto chamado de "quenelle", considerado antissemita. "Não sou antissemita nem racista e assumo totalmente meu gesto. Não sabia que religião tivesse algo a ver com esta história", explicou-se no Twitter.

Durante a Copa do Mundo de futebol feminino de 2011, na Alemanha, as jogadoras dos Estados Unudos cumprimentaram um grupo de soldados de seu país que estavam nas arquibancadas com um gesto que muitos acharam ser nazista.

(Fotos: Reprodução)

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