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DESVENDANDO A TECNOLOGIA
Cláudio Boghi é administrador de empresas, analista de sistemas e possui MBA em Tecnologia Educacional. É mestre em administração de empresas e em ciência da tecnologia pela USP. Atua como consultor há mais de 27 anos em tecnologia da informação e em gestão socioambiental.
 
 
postado em 03/04/2017 15h59

Ranking de Sistemas de Bancos de Dados mais usados em 2016/2017

Foto: Pixabay

Uma boa definição de banco de dados seria: "Uma coleção organizada de dados relacionados a um assunto relevante".  Para o Prof. Juliano Schimiguel, da Universidade Cruzeiro do Sul, doutor em computação e Prof. Ricardo Shitsuka, doutor em Ciências do Ensino de Matemática e, atualmente, docente da Universidade Federal de Itajubá, definem que banco de dados são coleções de dados interligados e organizados para fornecerem informações para possíveis tomadas de decisões. Para entender um pouco mais, as informações que extraímos dos bancos são formados por um conjunto de dados. O dado é algo que podemos quantificar e qualificar, como a idade, que pode ser proveniente da data de nascimento ou endereço ou telefone, e muitas vezes sozinho ele não faz sentido, por isso precisamos unir vários dados relevantes a um assunto para chegarmos às informações.

Para controlar os dados e também os usuários, se faz necessário um sistema de gerenciamento de banco de dados que tem sua origem em meados da década de 1970, com um sistema chamado R da IBM, que permitia construir consultas dinâmicas no embrião da SQL (Structured Query Language, ou Linguagem de Consulta Estruturada), que na época se chamava de "SEQUEL". Esse sistema hoje é chamado SGBD (Sistema de Gerenciamento de Bancos de Dados). O SGBD é um conjunto de aplicações de software que permite gerenciar os bancos de dados nos aspectos das 3 visões: externa, conceitual e interna.

Baseado nessas 3 visões, a empresa Austrian IT Consulting elaborou uma pesquisa a partir de um método abrangente que é constituído de indicadores que correspondem às menções em websites de busca mais conhecidos, como Google e Bing, assim como a frequência dos debates técnicos dos SGBDs em fóruns respeitados no assunto, entre eles: Stack Overflow and DBA Stack Exchange. Foi também analisado o número de ofertas de empregos e os profissionais que mantêm seus currículos em redes sociais do tipo Linkedin, bem como menções no Twitter. Por meio desses indicadores, promoveu-se uma nota numérica que permitiu ranquear os SGBDs mais utilizados e populares.

A seguir, os 10 SGBDs mais mencionados na pesquisa da empresa de consultoria.

Fonte: Austrian IT Consulting, disponível em: http://db-engines.com/en/. Acesso em: 01/04/2017.

Analisando os 10 primeiros SGBDs, temos Oracle em 1º lugar com um pequeno aumento no mês de março comparado com o mês de abril de 2016. O MySQL se mantém no 2º lugar e pode aparecer em 2018 em primeiro lugar. Em 3º lugar está a Microsoft SQL Server, que vem caindo de pontuação em relação a março/2017. O PostgreSQL aparece em 4º lugar, ganhando a posição do MongoDB um banco de dados não SQL (NoSQL) do ano de 2016. Se mantendo na mesma posição em relação ao ano passado, o DB2 da IBM continua em 6º lugar, sendo muito utilizado em computadores de grande porte (mainframe), principalmente no ambiente de varejo e bancos. Microsoft Access, e Cassandra se mantiveram nas mesmas posições 7º e 8º  lugares, respectivamente. Redis em 9º lugar é o mais pontuado em relação ao  SQLite que está em 10º lugar e deverá permanecer assim para o ano de 2018.

Com esta pesquisa, espero ter ajudado a analisar melhor os SGBDs no mundo e no Brasil.

Até a próxima!

 

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