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DESVENDANDO A TECNOLOGIA
Cláudio Boghi é administrador de empresas, analista de sistemas e possui MBA em Tecnologia Educacional. É mestre em administração de empresas e em ciência da tecnologia pela USP. Atua como consultor há mais de 27 anos em tecnologia da informação e em gestão socioambiental.
 
 
postado em 04/04/2016 11h01

Ranking de Sistemas de Bancos de Dados mais usados em 2015/2016

Uma boa definição de banco de dados seria: “uma coleção organizada de dados relacionados a um assunto relevante”.  Para Gustavo Furtado, engenheiro de computação, banco de dados são coleções de dados interligados e organizados para fornecer informações. Para entender um pouco mais, as informações que extraímos dos bancos são formados por um conjunto de dados. O dado é algo que podemos quantificar e qualificar, como a idade, que pode ser proveniente da data de nascimento ou endereço ou telefone, e muitas vezes sozinho ele não faz sentido, por isso precisamos unir vários dados relevantes a um assunto para chegarmos às informações.

Para controlar os dados e também os usuários, se faz necessário um sistema de gerenciamento de banco de dados que tem sua origem em meados da década de 1970, com um sistema chamado R da IBM, que permitia construir consultas dinâmicas no embrião da SQL (Structured Query Language, ou Linguagem de Consulta Estruturada), que na época se chamava de “SEQUEL”. Esse sistema hoje é chamado SGBD (Sistema de Gerenciamento de Bancos de Dados). O SGBD é um conjunto de aplicações de software que permite gerenciar os bancos de dados nos aspectos das 3 visões: externa, conceitual e interna.

Baseado nessas 3 visões, a empresa Austrian IT Consulting elaborou uma pesquisa a partir de um método abrangente que é constituído de indicadores que correspondem às menções em websites de busca mais conhecidos, como Google e Bing, assim como a frequência dos debates técnicos dos SGBDs em fóruns respeitados no assunto, entre eles: Stack Overflow and DBA Stack Exchange. Foi também analisado o número de ofertas de empregos e os profissionais que mantêm seus currículos em redes sociais do tipo Linkedin, bem como menções no Twitter. Por meio desses indicadores, promoveu-se uma nota numérica que permitiu ranquear os SGBDs mais utilizados e populares.
A seguir, os 50 SGBDs mais mencionados na pesquisa da empresa de consultoria.

 
Fonte: Austrian IT Consulting, disponível em: http://db-engines.com/en/. Acesso em: 01/04/2016.

Analisando os 10 primeiros SGBDs, temos Oracle em 1º lugar com uma pequena queda no mês de março comparado com o mês de abril de 2015. Apesar de uma queda em relação ao ano passado, o MySQL se mantém no 2º lugar e pode aparecer em 2017 em primeiro lugar. Em 3º lugar está a Microsoft SQL Server, que vem caindo de pontuação em relação a março/2016 e também a 2015. O MongoDB, um banco de dados não SQL (NoSQL), assim como o PostgreSQL (este Relacional) estão muito bem no 4º e 5º lugares, respectivamente. Com queda, o DB2 da IBM ainda se mantém em 6º lugar, sendo muito utilizado em computadores de grande porte (mainframe), principalmente no ambiente de varejo e bancos. Microsoft Access, em queda, no 7º lugar, deve perder a posição para o Cassandra, no 8º lugar, em 2017. Redis (9º lugar) e SQLite (10º lugar) estão subindo, pois ainda não há pontuação suficiente para galgar mais posições.

Com esta pesquisa, espero ter ajudado a analisar melhor os SGBDs no mundo e no Brasil.

Até a próxima!
 

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