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DESVENDANDO A TECNOLOGIA
Cláudio Boghi é administrador de empresas, analista de sistemas e possui MBA em Tecnologia Educacional. É mestre em administração de empresas e em ciência da tecnologia pela USP. Atua como consultor há mais de 27 anos em tecnologia da informação e em gestão socioambiental.
 
 
postado em 14/05/2018 21h26

Para que serve um Serverless em Tecnologia da Informação?





(Foto:Pexels)

Constantemente o mercado de Tecnologia da Informação (TI) apresenta novas tendências, algumas vingam e outras nem passam da fase de conceito. A novidade mais recente é a onda do Serverless, uma solução de Cloud Computing (Computação em Nuvem), que começou a chamar a atenção de desenvolvedores e profissionais do setor a partir do ano de 2016.

Também apresentado ao mercado como FaaS (Function as a Service) ou Plataforma de Função como Serviço, o Serverless já está sendo disseminado por um grupo de provedores de Cloud Computing. Num primeiro momento, a solução está sendo mais difundida fora do Brasil.

A tradução ao pé da letra do termo Serverless é “sem servidor”. Seu significado pode passar a ideia de que não será mais necessário ter máquinas virtuais em Nuvem. É verdade que o mundo das tecnologias está evoluindo muito rápido, mas ainda não chegamos nesse nível. A infraestrutura de hardware em Cloud Computing continua despontando como um dos pilares de sustentação da oferta de recursos de TI como serviço.

O que é a arquitetura Serverless?

Já incorporada à oferta de alguns provedores de Cloud Computing no mercado externo, o serviço Serverless faz parte de uma arquitetura de computação orientada a eventos. A plataforma foi concebida para permitir aos desenvolvedores e outros profissionais de TI a criação e execução de aplicativos sem se preocupar com as funções realizadas pelas máquinas virtuais.

A plataforma Serverless permite aos desenvolvedores ficarem livres do trabalho de gerenciar a infraestrutura de servidores enquanto estão realizando suas atividades. É claro que a operação de criação e execução dos aplicativos deles continua seguindo o mesmo fluxo de processamento em máquinas virtuais.

A grande diferença é que pelo Serverless, todo o gerenciamento passa a ser feito pelo provedor de Nuvem. Quem está contratando o serviço não precisa mais se preocupar com provisionamento, dimensionar a capacidade de processamento para executar suas soluções de software, banco de dados nem com sistemas de armazenamento.

Ao avaliarem a proposta de Serverless, analistas do Gartner dizem que a nova solução tem semelhanças com a oferta de PaaS (Plataforma como Serviço). É a mesma opinião de desenvolvedores do mercado. Porém, os profissionais destacam que há algumas diferenças entre ambas as plataformas em Nuvem.

Desenvolvedores dizem que o uso de PaaS exige a necessidade de lidar com um conjunto de funções ou métodos. É preciso também seguir uma série de requisitos para configuração do serviço. Já em Serverless, eles afirmam que esse processo é mais simples, pois é só necessário especificar a função a ser executada.

Com essa característica, a arquitetura Serverless vem com a missão de acelerar o desenvolvimento de aplicativos em Nuvem. Isso em razão de a tecnologia oferecer um conjunto de ações, distintas e independentes.

Ao se abstrair das preocupações com a infraestrutura, os profissionais podem se dedicar mais tempo ao seu trabalho, deixando que o provedor cuide da infraestrutura de servidores.

Até a próxima!

Fonte: https://cloud21.com.br/
 

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